terça-feira, 31 de julho de 2012
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Um mundo sem letras - Moonbot
Era uma vez um mundo sem letras, só com números, nada de nomes. Naquele tempo, um número identificava cada ser. Senhor Dois, já para cá. Assim é o Numberlys, o mais recente aplicativo para iPad da Moonbot (o estúdio que criou o The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore).
terça-feira, 24 de julho de 2012
sexta-feira, 20 de julho de 2012
quinta-feira, 19 de julho de 2012
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Alimenta um Cão com o Coisas 2012
Objectivo:Conseguir dar até 6.000 Kg de ração pelos animais abrangidos e tentar garantir o maior número possível de adopções!
A campanha dura até 30 de Julho.
Como ajudar:
- Partilhe esta iniciativa com os seus amigos;
- Adopte um dos Cães abrangidos pela acção;
segunda-feira, 16 de julho de 2012
domingo, 15 de julho de 2012
sábado, 14 de julho de 2012
Gustav Klimt - Art Nouveau
Gustav Klimt, pintor austríaco, de arte envolta em prazer, a beleza estética mistura-se ao erotismo feminino.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
quarta-feira, 11 de julho de 2012
This Girl Laughs, This Girl Cries, This Girl Does Nothing - Barking Gecko Theatre Company
Three girls. Three pathways. One destination.
Three sisters are abandoned in the middle of a forest by their father. Facing an uncertain future, one decides to walk one way around the world, one decides to walk the other way and one decides to stay right where she is.
After 20 years having crossed oceans, toppled lighthouses and conquered armies – the two wanderers find themselves back at the same place in the woods, where the third sister waits…
One of Australia's most exciting playwrights, Finegan Kruckemeyer, has created a modern day fairytale that will thrill, delight and surprise audiences of all ages.
terça-feira, 10 de julho de 2012
The world's biggest flower - José Saramago
José Saramago foi o único escritor português a receber um prémio NOBEL da literatura e bem o mereceu porque escreveu livros maravilhosos. Nasceu em 16/11/1922 e faleceu em 18/06/2010.
Para os mais crescidos, o "Memorial do Convento" será um livro de leitura obrigatória na disciplina de português. Uma fascinante aventura com poções, balões de ar quente e construções magníficas.
Para os mais pequenos, há o livro "A maior flor do mundo". E este, é um livro tão belo que foi o que escolhi para ser o 1º livro do 1º dia da 1ª feira do livro do 1º ano de vida de uma sobrinha. Um momento tão marcante só poderia ser com um livro assim.
Mas para quem ainda não tem o livro ou ainda não o consegue ler, recomendo o filme de animação que adapta a obra de forma belíssima.
domingo, 8 de julho de 2012
sábado, 7 de julho de 2012
Se o seu banco lhe creditasse todos os dias 86400 euros na sua conta? - Fernando António Oliveira
Se o seu banco lhe creditasse todos os dias 86400 euros na sua conta, e no final do dia, quer os tivesse utilizado ou não, ele reduzisse o seu crédito a zero, você não tentaria tirar deles o melhor proveito possível?
Pois bem, esse banco existe. Chama-se Tempo. Todos os dias ele deposita 86400 segundos na sua conta e só você pode tirar deles o melhor proveito, assim como só você é responsável pelo uso que lhes der. Quando me refiro a usar o tempo não me refiro apenas a preenchê-lo, mas a desfrutar dele. Faça tudo aquilo que deseja fazer e lhe dá prazer e não apenas aquilo que lhe parece que lhe trará mais benefícios: Saia, passeie, leia, faça um picnic com a sua amada, brinque com os seus filhos.... .
Lembrem-se de que tudo o que tem valor tem o seu custo, mas que este custo nem sempre é em dinheiro. No fim de contas só um idiota confunde o valor com o preço. Não acreditam?
O dinheiro compra a cama, mas não o sono. Compra os livros, mas não a sabedoria. Compra uma casa, mas não um lar. Compra medicamentos, mas não saúde. Compra ajudantes, mas não amigos. Compra o casamento, mas não o amor. Compra o crucifixo, mas não a fé. Compra um lugar no cemitério, mas não compra o céu.
Não dês ao dinheiro mais valor do que aquele que ele verdadeiramente tem. O dinheiro deve ser apenas um meio para obter algo, nunca um fim em si mesmo. Ele é importante, sem dúvida, mas só no caso de não morreres já amanhã. Além disso não adianta ser rico e ter roupas caras se o melhor da vida nós fazemos nus.
Pois bem, esse banco existe. Chama-se Tempo. Todos os dias ele deposita 86400 segundos na sua conta e só você pode tirar deles o melhor proveito, assim como só você é responsável pelo uso que lhes der. Quando me refiro a usar o tempo não me refiro apenas a preenchê-lo, mas a desfrutar dele. Faça tudo aquilo que deseja fazer e lhe dá prazer e não apenas aquilo que lhe parece que lhe trará mais benefícios: Saia, passeie, leia, faça um picnic com a sua amada, brinque com os seus filhos.... .
Lembrem-se de que tudo o que tem valor tem o seu custo, mas que este custo nem sempre é em dinheiro. No fim de contas só um idiota confunde o valor com o preço. Não acreditam?
O dinheiro compra a cama, mas não o sono. Compra os livros, mas não a sabedoria. Compra uma casa, mas não um lar. Compra medicamentos, mas não saúde. Compra ajudantes, mas não amigos. Compra o casamento, mas não o amor. Compra o crucifixo, mas não a fé. Compra um lugar no cemitério, mas não compra o céu.
Não dês ao dinheiro mais valor do que aquele que ele verdadeiramente tem. O dinheiro deve ser apenas um meio para obter algo, nunca um fim em si mesmo. Ele é importante, sem dúvida, mas só no caso de não morreres já amanhã. Além disso não adianta ser rico e ter roupas caras se o melhor da vida nós fazemos nus.
Projecto - Rui Costa
PROJECTO
Fernando comprou um livro de poesia com oitocentas páginas
mas só conseguiu ler quinhentas
António sonhou com o Evereste na magnitude
mas só precisava de mudar uma lâmpada
Rita imaginou um poema para Fernando
mas só tinha que aceitar o jantar de quinta
A lâmpada pensou que era um poema
e fundiu-se sem iluminar a sala
Luís aproveitou a escuridão da sala
para dizer a Rita um poema com montanhas
Trezentas páginas que nunca foram lidas
arquitectam com a lâmpada a salvação do mundo
mas só conseguiu ler quinhentas
António sonhou com o Evereste na magnitude
mas só precisava de mudar uma lâmpada
Rita imaginou um poema para Fernando
mas só tinha que aceitar o jantar de quinta
A lâmpada pensou que era um poema
e fundiu-se sem iluminar a sala
Luís aproveitou a escuridão da sala
para dizer a Rita um poema com montanhas
Trezentas páginas que nunca foram lidas
arquitectam com a lâmpada a salvação do mundo
in A Nuvem Prateada das Pessoas Graves, Quasi Edições, Maio de 2005
O tempo... Raduan Nassar
O tempo é o maior tesouro de que um homem pode dispor;
embora inconsumível, o tempo é o nosso melhor alimento;
sem medida que o conheça, o tempo é contudo nosso bem de maior grandeza:
não tem começo, não tem fim; é um pomo exótico que não pode ser repartido, podendo entretanto prover igualmente a todo mundo;
omnipresente, o tempo está em tudo;
existe tempo, por exemplo, nessa mesa antiga: existiu primeiro uma terra propícia, existiu depois uma árvore secular feita de anos sossegados, e existiu finalmente uma prancha nodosa e dura trabalhada pelas mãos de um artesão dia após dia;
existe tempo nas cadeiras onde nos sentamos, nos outros móveis da família, nas paredes da nossa casa, na água que bebemos, na terra que fecunda, na semente que germina, nos frutos que colhemos, no pão em cima da mesa, na massa fértil dos nossos corpos, na luz que nos ilumina, nas coisas que nos passam pela cabeça, no pó que dissemina, assim como em tudo que nos rodeia;
rico não é o homem que colecciona e se pesa no amontoado de moedas, e nem aquele, devasso, que se estende, mãos e braços, em terras largas;
rico só é o homem que aprendeu, piedoso e humilde, a conviver com o tempo, aproximando-se dele com ternura, não contrariando suas disposições, não se rebelando contra seu curso, não irritando sua corrente, estando atento para o seu fluxo, brindando-o antes com sabedoria para receber dele os favores e não a sua ira;
o equilíbrio da vida depende essencialmente deste bem supremo, e quem souber com acerto a quantidade de vagar, ou a de espera, que se deve pôr nas coisas, não corre nunca o risco, ao buscar por elas, de defrontar-se com o que não é; por isso ninguém em nossa casa a de dar o passo mais largo que a perna:
dar o passo mais largo que a perna é o mesmo que suprimir o tempo necessário à nossa iniciativa; (...)
embora inconsumível, o tempo é o nosso melhor alimento;
sem medida que o conheça, o tempo é contudo nosso bem de maior grandeza:
não tem começo, não tem fim; é um pomo exótico que não pode ser repartido, podendo entretanto prover igualmente a todo mundo;
omnipresente, o tempo está em tudo;
existe tempo, por exemplo, nessa mesa antiga: existiu primeiro uma terra propícia, existiu depois uma árvore secular feita de anos sossegados, e existiu finalmente uma prancha nodosa e dura trabalhada pelas mãos de um artesão dia após dia;
existe tempo nas cadeiras onde nos sentamos, nos outros móveis da família, nas paredes da nossa casa, na água que bebemos, na terra que fecunda, na semente que germina, nos frutos que colhemos, no pão em cima da mesa, na massa fértil dos nossos corpos, na luz que nos ilumina, nas coisas que nos passam pela cabeça, no pó que dissemina, assim como em tudo que nos rodeia;
rico não é o homem que colecciona e se pesa no amontoado de moedas, e nem aquele, devasso, que se estende, mãos e braços, em terras largas;
rico só é o homem que aprendeu, piedoso e humilde, a conviver com o tempo, aproximando-se dele com ternura, não contrariando suas disposições, não se rebelando contra seu curso, não irritando sua corrente, estando atento para o seu fluxo, brindando-o antes com sabedoria para receber dele os favores e não a sua ira;
o equilíbrio da vida depende essencialmente deste bem supremo, e quem souber com acerto a quantidade de vagar, ou a de espera, que se deve pôr nas coisas, não corre nunca o risco, ao buscar por elas, de defrontar-se com o que não é; por isso ninguém em nossa casa a de dar o passo mais largo que a perna:
dar o passo mais largo que a perna é o mesmo que suprimir o tempo necessário à nossa iniciativa; (...)
Raduan Nassar
Trecho do seu livro Lavoura arcaica (1975)
Trecho do seu livro Lavoura arcaica (1975)
Crise - De quando é que são estas palavras?
Que fazer? Que esperar? Portugal tem atravessado crises igualmente más: - mas nelas nunca nos faltaram nem homens de valor e carácter, nem dinheiro ou crédito. Hoje crédito não temos, dinheiro também não - pelo menos o Estado não tem: - e homens não os há, ou os raros que há são postos na sombra pela Política. De sorte que esta crise me parece a pior - e sem cura.
In "Correspondência" (1891)
quarta-feira, 4 de julho de 2012
terça-feira, 3 de julho de 2012
segunda-feira, 2 de julho de 2012
domingo, 1 de julho de 2012
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